Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Morais, Elaíze Nídia de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10117
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Resumo: |
No Nordeste do Brasil, mais precisamente na região que compreende a costa do estado de Pernambuco à Paraíba, com 150 km de extensão e 4 km de largura, pesquisadores descobriram em meados da década de 40, a presença de fosforitos marinhos com altos teores de fosfato. Atualmente, o local onde era realizada a mineração, encontra-se completamente habitado. Tendo em vista as evidentes modificações antrópicas da área, este estudo objetivou a monitoração radiométrica in situ nas cidades do norte da região metropolitana do Recife - Pernambuco, sendo elas: Abreu e Lima, Igarassu, Olinda e Paulista, estimando-se a dose efetiva ambiental na qual a população local está sujeita. Para obtenção dos resultados foi utilizado um detector do tipo discriminador, modelo Gamma Surveyor®, da marca GF Instruments®. Foram monitorados noventa e um pontos, cada um em triplicata, ao longo das quatro cidades, padronizando-se as medidas no ar a 1 m da superfície do solo, com um tempo de contagem de 190 segundos para cada medida. Os dados obtidos para as taxas de dose ambiental foram tratados no Departamento de Energia Nuclear – UFPE, no período de 2012 a 2013. Os resultados variaram de 1,99 a 7,59 mSv.a-1, com uma média de 2,60 ± 0,69 mSv.a-1. Apesar dos valores se apresentarem discrepantes, quando vistos de maneira geral percebe-se que a região apresenta-se bastante homogênea, no que diz respeito à média da taxa de dose efetiva para cada cidade. Em se tratando de radioatividade natural e considerando a taxa de dose mundial média como sendo de 2,4 mSv.a-1, os resultados obtidos neste estudo mostram que a região não está mais sob influência das atividades de extração do fosfato, apresentando valores dentro do limite de normalidade previsto pelo Comitê Científico das Nações Unidas para os Efeitos da Radiação Atômica. |