Revisão sistemática com metanálise para avaliação da eficácia da bosentana e iloprosta no tratamento da microvascularização da esclerose sistêmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BEZERRA, Jussara Cavalcanti de Aliança
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32207
Resumo: A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo caracterizada por fibrose cutânea e dos órgãos internos. As manifestações clínicas podem acometer órgãos internos, pele incluindo o fenômeno de Raynaud e as úlceras digitais (UD). Estudos têm mostrado uso da iloprosta (ILO) e bosentana (BOS) na prevenção do aparecimento de novas úlceras digitais. O objetivo deste trabalho foi à avaliação da eficácia da ILO+BOS (intervenção) em comparação a ILO isolada (comparador) no tratamento da microvascularização na ES. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos, identificados nas bases de dados eletrônicas MEDLINE (via Pubmed), LILACS, Center for Reviews and Dissemination (CRD) e Biblioteca COCHRANE, no período de 30/08 à 20/12/2017. Em relação ao desfecho de micro hemorragia (MH), analisando o score ao fim do tratamento, e o desfecho capilares ramificados (CR) no tempo basal, houve diferença estatística significante, favorecendo o grupo do tratamento. O desfecho de perfusão sanguínea (PS) teve diferença estatística significante no início favorecendo a ILO, porém no final do tratamento favoreceu a intervenção ILO+BOS. Contudo, a medida de efeito global nos desfechos capilares gigantes (CG), MH, CR, UD e PS não favoreceu nenhum fármaco, não havendo diferença estatística significante entre os grupos. Dessa forma, conclui-se que as evidências recuperadas demonstram que não há diferença estatística significante entre a associação ILO+BOS em comparação a ILO no tratamento da microvascularização da ES. O custo-benefício da associação da bosentana a iloprosta não é suficiente benéfica para ser recomendado como tratamento.