O mangá pela didática da História : as histórias sensíveis e os traumas da Segunda Guerra Mundial a partir de Gen Pés Descalços

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: CANOVA JÚNIOR, Dionson Ferreira
Orientador(a): SZLACHTA JÚNIOR, Arnaldo Martin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55280
Resumo: Essa dissertação discute a partir da Didática da História a compreensão da Segunda Guerra Mundial, no Japão, mediante o testemunho de experiência traumática por meio do mangá “Gen Pés Descalços” (はだしのゲン Hadashi no Gen) de Keiji Nakazawa (1939-2012). A memória produz conhecimento a partir da experiência daqueles que, a nível individual ou coletivo, deixaram suas vivências, permitindo, assim, que o passado esteja vivo no presente. É neste contexto que situamos as histórias sensíveis ou traumáticas, aquelas que estão politicamente carregadas de emoções e que são imprescindíveis para o debate referente ao Ensino de História. Desse modo, a presente pesquisa possui três capítulos que são pautados no objetivo principal: analisar o uso de mangás como fonte para o Ensino de História. Ao longo da pesquisa, investigamos a sociedade japonesa em relação aos seus discursos a respeito da guerra e o uso do mangá como ferramenta de aprendizagem histórica no processo de desenvolvimento da consciência histórica por meio do conhecimento histórico sobre a Segunda Guerra Mundial. Por fim, a pesquisa nos levou a compreensão de que o uso do mangá permite a construção da alteridade e identidade nos estudantes em relação ao outro, além de que, enquanto ferramenta de aprendizagem histórica, possibilita a formação de competências do pensamento histórico acerca do uso de fontes na elaboração da consciência histórica sobre as narrativas do passado e na capacidade de criticidade sobre a realidade.