Padrões de sustentabilidade no consumo de equipamentos eletroeletrônicos das empresas do parque tecnológico Porto Digital, Recife - PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Helena de Andrade Lima Saboya
Orientador(a): FERNANDES, Ana Cristina de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13850
Resumo: A dependência crescente por equipamentos eletroeletrônicos (EEE) tem ocasionado um problema de dimensão global: a geração de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE). Devido ao grau de periculosidade (são potencialmente perigosos) e à elevada taxa de crescimento dos REEE, práticas que contribuam para a redução e não geração desses resíduos devem ser amplamente estimuladas. Boas práticas nas etapas de consumo dos equipamentos são essenciais para a não geração de resíduos e para a transformação do ciclo de vida dos EEE em cadeias mais sustentáveis. Através de um consumo mais consciente é possível transformar a lógica do mercado – pautada na produção insustentável, no consumo desenfreado e na posterior geração de resíduos – na medida em que os consumidores têm a decisão de compra, ou seja, decidem quando, como e o que comprar, podendo estimular a demanda por produtos mais sustentáveis. Atualmente, a legislação brasileira tem priorizado questões relativas ao gerenciamento dos REEE – o que é fundamental. Entretanto, aspectos normativos voltados para o consumo mais sustentável ainda são escassos. A essa realidade se adiciona o fato de no Recife existir um parque tecnológico (Porto Digital), o qual é um grande consumidor de equipamentos. No entanto, é também um ambiente de inovação voltado para o desenvolvimento local e de articulação entre os diversos segmentos da sociedade, podendo contribuir com a sustentabilidade no ciclo de vida dos EEE. Desta forma, este trabalho teve como objetivo conhecer os atuais padrões de consumo de EEE, de maneira a gerar um panorama acerca das práticas de compra, uso e destinação adotas pelas empresas instaladas no Parque. Para tanto, foi aplicado um questionário e então gerada um escala de sustentabilidade, como forma de classificar as práticas de consumo de EEE das empresas. O resultado obtido apontou para um grau de sustentabilidade intermediário das práticas de consumo. Este resultado é reflexo sobretudo do baixo grau de profissionalismo das empresas quanto à gestão dos REEE, assim como da não consideração das questões relacionadas à produção e destinação dos equipamentos mediante as questões relacionadas ao uso, as quais têm uma relação direta com a questão econômico-financeira. Entretanto, as empresas estão dispostas a investir na melhoria da gestão dos resíduos, principalmente através de ações de educação ambiental, essencial para a transformação das referidas práticas de consumo.