Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rodrigo Luis da Silveira |
Orientador(a): |
SILVA, Adriano Eduardo Lima da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao, Atividade Fisica e Plasticidade Fenotipica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17829
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Resumo: |
Introdução: Vários estudos evidenciaram o efeito do consumo de cafeína na performance aeróbia e anaeróbia, utilizando protocolos que simulam situações vivenciadas no meio esportivo. Por outro lado, poucos estudos avaliaram o efeito da suplementação da cafeína na contribuição dos sistemas energéticos. O efeito ergogênico da suplementação de cafeína em exercícios de alta intensidade pode estar associado à sua influência sobre o sistema anaeróbio, mais especificamente na porção lática. Objetivo: Investigar o efeito da suplementação com cafeína sobre a contribuição de cada sistema energético e o tempo de exaustão em exercícios físicos realizados em intensidades acima da potência crítica. Métodos: Foram recrutados nove participantes saudáveis e fisicamente ativos que realizaram um teste incremental no cicloergômetro para determinação do primeiro limiar ventilatório (LV1) e do consumo máximo de oxigênio (VO2máx). A partir da carga referente ao LV1 foram calculadas a carga de aquecimento (90% do LV1), e as cargas dos testes experimentais a partir do delta (Δ), que corresponde à diferença entre as cargas do VO2max e LV1. As cargas dos testes experimentais foram: Δ80 (80% do Δ + carga do LV1), e as cargas referentes a 100 e 120% do VO2max. Os testes experimentais foram realizados com carga fixa prédeterminada até a exaustão. Foram coletadas amostras de sangue para dosagem de lactato e medidas de gases para o VO2. Uma hora antes de cada sessão experimental, cada participante ingeriu uma cápsula contendo 5 mg/kg de massa corporal de cafeína ou placebo (celulose). Foi utilizado um desenho duplo-cego, contrabalanceado e controlado por placebo. O cálculo da contribuição dos sistemas energéticos foi realizado utilizando um software gratuito (GEDAE-LaB), disponível em http://www.gedaelab.org/, a partir das medidas de VO2 e lactato. Resultados: A cafeína não promoveu aumento da contribuição anaeróbia em nenhuma das intensidades utilizadas. A suplementação de cafeína incrementou a contribuição aeróbia no Δ80 e teve uma tendência de aumento na carga referente ao VO2máx. O gasto energético total e o tempo de exaustão no Δ80 e VO2máx foram maiores após a suplementação de cafeína. Conclusão: No presente estudo o efeito ergogênico da cafeína não foi proporcional ao aumento da intensidade do exercício. O aumento do tempo de exaustão e do gasto energético total foram sustentados pelo incremento na contribuição aeróbia promovido pela cafeína. |