Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, Elisabeth Lima Dias da |
Orientador(a): |
DINIZ, Paula Rejane Beserra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29816
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Resumo: |
Os distúrbios do desenvolvimento e dos transtornos mentais e comportamentais acontecem em aproximadamente 20% das crianças e adolescentes, sendo comuns no período da adolescência o surgimento do transtorno de ansiedade social e o uso de álcool. O objetivo foi investigar a associação entre o Transtorno de Ansiedade Social e o Consumo de Álcool em adolescentes escolares. Estudo transversal (seccional) e caso-controle, realizado na Rede de Educação do Estadual da Cidade do Recife, Brasil, com adolescentes (11 a 17 anos). Utilizou-se o questionário “Biodemográfico”; “Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ)”; “Development and Well-Being Assessment (DAWBA)”; e “The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT)”. Para o estudo transversal, 479 alunos foram selecionados. 69,94% representa o gênero feminino, idade média de 15,15 (±1,47) anos, 94,3% não trabalham, 92,48% possuem irmãos, 34,66% das mães concluíram o ensino médio e 52,82% consideram sua saúde boa. É importante destacar que 68,06% possuem algum transtorno emocional e comportamental, destacando hiperatividade (23,38%) e sintomas emocionais (21,92%). Analisando a prevalência, 28,8% apresentaram indicativo para o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Social e 15,2% apresentaram risco de uso nocivo de álcool, ambos prevaleceram o gênero feminino (76,09% e 79,45%) e idade de 16 anos (32,61% e 38,36%), respectivamente. Dos alunos que apresentaram sintomatologia positiva para TAS, 83,33% possuem algum transtorno emocional ou comportamental, destacando sintomas emocionais (38,41%), hiperatividade (35,51%), problemas de conduta (28,26%) e problemas com colegas (13,04%). Já o grupo com risco de uso nocivo de álcool, 82,19% possui alguma alteração, estando relacionada principalmente a problemas de conduta (45,21%), hiperatividade (41,1%) e sintomas emocionais (36,99%). No estudo de caso-controle, para verificar se o TAS é fator de risco para o uso de álcool, utilizou-se 138 alunos com indicativo para o diagnóstico de TAS (casos) e 341 sem TAS (controle). Observou-se que 10,96% dos alunos “Com Risco” de uso nocivo de álcool possuem “Muito” medo ou evitam comer na frente das outras pessoas e 1,37% “Tem Certeza” que o medo de situações sociais é excessivo ou irracional (p<0,05), porém as demais variáveis respostas não tiveram associação estatisticamente significativa. Desta forma, conclui-se que os alunos “Com TAS” e “Com Risco” de uso nocivo de álcool, mesmo apresentando os sintomas emocionais e comportamentais, não houve evidências de associação entre os sintomas de transtorno de ansiedade social e o consumo de álcool na adolescência. |