Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Xavier Tavares, Mônica |
Orientador(a): |
Maria de Azevedo Mello Gomes, Isaltina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3108
|
Resumo: |
Este trabalho busca compreender o movimento dos sentidos nas eleições sobre o comércio de armas de fogo e munição que aconteceram em 2005. Para tanto é utilizada, como suporte teórico, a Análise do Discurso Francesa que se mostra como uma disciplina capaz de abranger as questões ideológicas, lingüísticas e as condições de produção do texto. A análise dos discursos políticos do Referendo 2005 se encontra exatamente nesse entrecruzamento. O corpus escolhido são as três maiores revistas semanais de informação do Brasil: Veja, Istoé e Época. Cada uma com uma posição política bem definida na disputa determinou a construção dos sentidos dos discursos sim e não e também daquilo que deixou de ser dito, mas que continuou significando. O principal objetivo deste trabalho é entender os muitos efeitos de sentido que surgem nos discursos de/sobre o Referendo 2005 levando em consideração a memória discursiva, o interdiscurso e as diferentes formações discursivas. Pela análise é possível observar que há um intenso diálogo entre as três revistas e a linha que separa os dois discursos antagônicos é muito tênue. Inicialmente colocados em posições opostas e inconciliáveis, é possível perceber que o sim e o não têm muitos pontos de contato. Esses discursos rivalizaram entre si e desencadearam uma forte polêmica na sociedade. O que se percebeu afinal foi uma grande guerra discursiva em que os sentidos correram de um lado a outro em um processo ininterrupto de (re)construção e (re)significação |