Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Raphael Moreira do |
Orientador(a): |
VIEIRA, Ricardo Sérgio Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18582
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Resumo: |
O complexo cenário social contemporâneo tem provocado diversas mudanças tanto no caráter do trabalho quanto na sua organização. Nesse contexto, o coworking, espaço de trabalho compartilhado, parece antever essas transformações, propondo um novo modelo de trabalho orientado às demandas contemporâneas. Diante disso, o presente estudo assume os espaços de coworking como campo investigativo e adota o Impact Hub São Paulo como exemplo empírico para compreender como ocorre o processo de construção identitária dessa coletividade. Para tanto, assumimos a perspectiva teórico-metodológica proposta pelo Circuito da Cultura, por compreender a dimensão cultural como central à vida contemporânea. Tendo em vista acessar o campo das subjetividades do processo de identificação coletiva do coworker do Impact Hub São Paulo, projetamos, a partir de materiais coletados por meio de entrevistas individuais e observações assistemáticas, um corpus linguístico capaz de maximizar as variedades de sentidos em torno do referido coworking. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Discurso (GILL, 2002), que nos permitiu acessar os sentidos que sustentam os discursos nos diferentes momentos do circuito. Os resultados apontam para um construto identitário ordenado por uma filosofia comunitária resultante de uma gestão que ocorre por meio da ideologia, articulando sentidos e hegemonizando discursos em torno de uma produção colaborativa capaz de conferir prazer e gerar sentido para quem realiza o trabalho, suscitando o consumo de um tipo de trabalho flexível, causa e consequência de uma identidade coletiva auto reguladora, marcada pela ideia de empreendedor de impacto sustentável que busca no coworking a representação de trabalho formal. |