Análise espacial dos padrões de disseminação da malária segundo a mobilidade humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: BECKER, Jaidson Nandi
Orientador(a): ANTONIO, Nero Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10189
Resumo: Atualmente a malária é considerada um dos mais relevantes problemas de saúde pública existentes no mundo. A ocorrência da malária é um processo altamente complexo. A transmissão da doença normalmente é atribuída à forma de ocupação do solo, a exploração dos recursos naturais, as migrações populacionais, a mobilidade humana e as características sociais e culturais de uma região. O padrão de distribuição espacial da população, as migrações e a mobilidade humana dificultam o controle da malária na Amazônia. As migrações permitem um fluxo de pessoas para áreas de alto risco de transmissão da doença, mas a mobilidade humana permite, além do fluxo de pessoas, o refluxo (retorno) de indivíduos infectados, o que significa neste caso a disseminação da malária. O objetivo deste estudo foi definir os padrões espaciais de disseminação da doença segundo a mobilidade humana entre as Localidades de Transmissão da Malária (LTM), ou seja, a disseminação da malária segundo a relação entre o “local de provável infecção” e o “local de residência” dos pacientes. O estudo foi aplicado ao Município de Manaus/AM, e assim, às LTM pertencem ao mesmo. Para obter-se uma melhor representação e visualização dos padrões espaciais de disseminação da malária aplicou-se a detecção de clusters espaciais, de modo a se reconhecer conglomerados de LTM segundo a probabilidade de casos exportados (clusters exportadores) e importados (clusters importadores) da doença. Em sequencia foram gerados fluxos de casos de malária entre os clusters detectados. A partir destas análises, observou-se que o padrão de disseminação da malária quanto à mobilidade humana em Manaus se caracteriza, em sua grande maioria, por movimentos de curta distância entre área urbana, urbana periférica e rural próxima.