Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Márcia Batista Almeida, Ana |
Orientador(a): |
Gilson Gomes Feitosa, Marcos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/781
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo investigar os aspectos inerentes à construção da confiança, enquanto processo sócio-cognitivo e numa perspectiva diacrônica, apontados por consultores organizacionais e clientes nos seus relacionamentos. Neste estudo, a perspectiva teórica que apóia a interpretação da confiança é a abordagem sócio-construcionista, que entende o conhecimento enquanto construção social, sendo mediado pela linguagem durante as interações. Os estudos de Berger e Luckmann (2005) sobre o conhecimento da vida cotidiana e os estudos de Schön (1983), Argyris e Schön (1974) sobre as teorias que orientam as ações deliberadas dos sujeitos, no contexto de uma prática profissional reflexiva, são elucidativas para o alcance dos objetivos propostos. A pesquisa teve um caráter qualitativo e a estratégia metodológica adotada foi a pesquisa de campo, realizada junto a consultores e clientes na Região Metropolitana de Recife, em que se procurou identificar situações presentes em fases anteriores, durante e posteriores ao relacionamento, que influenciassem na construção da confiança. Concluiu-se que a confiança vincula-se ao exercício de papéis sociais e tem um caráter evolutivo, estando relacionada, inicialmente, aos atributos tipificados institucionalmente. Numa fase posterior, a confiança se apresenta à medida que, na interação social, as ações dos atores são ressignificadas em uma prática reflexiva, notadamente adotada pelo consultor, mas que também provoca o cliente a se rever a partir dessa experiência compartilhada |