Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Margareth Araújo Soares, Maria |
Orientador(a): |
Lisbôa Guimarãres, Gilda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4513
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Resumo: |
Tapscot (1999), afirma que essa é a primeira geração a crescer cercada da mídia digital e a tem utilizado para brincar, aprender, comunicar-se e formar relacionamentos. Nesse sentido, vários autores (Marcuschi, 2004; Xavier, 2002; Paiva, 2004 e Costa, 2005, entre outros), vêm questionando o papel da escola diante dessa nova forma de comunicação. Marcuschi, 2004 questiona se a escola se ocupará em pesquisar como se produz um e-mail e outros gêneros digitais ou ficará apenas analisando como se escrevem cartas ou bilhetes. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo investigar a produção de e-mail por crianças da 2ª série, do ensino fundamental I. Para tal, foram investigados alunos de duas turmas de duas escolas públicas do Recife produzindo e lendo e-mail pessoal e formal. Para a produção desses e-mails foi construída uma seqüência de atividades, as quais possibilitaram a contextualização das situações de produção dos e-mails, de maneira que os mesmos fossem escritos em situações reais de comunicação. Foi construído um projeto didático que visava incentivar a leitura. Dessa forma os alunos foram envolvidos na leitura de histórias infantis, na produção de resenhas para incentivar os colegas a novas leituras e, finalmente, a solicitação desses livros às editoras. Quanto aos resultados, constatou-se que os alunos conseguiram escrever a resenha e enviá-la via e-mail para um colega e solicitar a doação de livros para a biblioteca. Foram detectados, assim, intercâmbios comunicativos nessa nova realidade textual. A maioria dos alunos conseguiu executar as atividades com êxito, reconhecendo-as como uma possibilidade de comunicação. Assim, acredita-se que essa pesquisa forneceu subsídios para que as escolas possam utilizar mais os laboratórios de informática e criar atividades mais significativas para os alunos, promovendo a inclusão digital em escolas públicas e, conseqüentemente, trazendo contribuições e implicações ao processo ensino-aprendizagem |