Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Andrea Alves de |
Orientador(a): |
CUNHA, Maria das Graças Carneiro da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50612
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade cicatrizante do gel da galactomanana das sementes de C. grandis, com destaque para a sua potencialidade em queimaduras de segundo grau in vivo utilizando, associado à terapia de fotobiomodulação (TFBM). O gel foi preparado com 1,7% (p/v) da galactomanana extraída por precipitação etanólica. A atividade citotóxica foi realizada através do método do MTT com células L-929 (fibroblastos murinos) e a hemolítica utilizando eritrócitos murinos (ratos Wistar machos). A atividade cicatrizante in vitro foi avaliada frente a fibroblastosL-929, enquanto a in vivo utilizou 60 ratos machos Wistar albinos (Rattus norvegicus)pesando 250 ± 50 g, anestesiados (xilazina 10 mg.kg-1 e cetamina 90 mg.kg-1), tricotomizados no dorso (3 cm2) e higienizados (1% de polivinilpirrolidona-iodo). A queimadura de segundo grau foi confeccionada através do contato com barra de alumínio (Ø = 10 mm, 90 graus C, 15 s) sobre a pele dos animais divididos de forma aleatória em quatro grupos experimentais: (GG) - tratado com o gel de galactomanana; (GL) - tratado com laser (TFBM); (GLG) – tratado com TFBM associada ao gel de galactomanana; e (GC) – controle, tratado com NaCl 0,9%. Os resultados revelaram que o gel de galactomanana não apresentou citotoxicidade. A atividade cicatrizante invitro mostrou que o gel de galactomanana (50 μg/mL) promoveu um ambiente propícioe estimulante ao crescimento celular ao longo do período de 6 a 72 h de tratamento. No processo de cicatrização in vivo foi observado que o GL apresentou valor de contração de ferida (13,89 ± 3,41 %) inferior (p < 0,05) aos demais grupos (média de 26% de contração sem diferença estatística entre eles) no terceiro dia de análise. No décimo quarto dia experimental, GG, GL e GLG apresentaram contração semelhante (média de 95%)e superior (p < 0,05) ao GC (83,14 ± 4,43%); com 21 dias, no entanto, todos os gruposapresentaram contração de aproximadamente 100% (p > 0,05). Na análise histológicafoi constatado que os GL e GLG demonstraram excelentes propriedades de cicatrização com 14 dias de análise; aos 21 dias, no geral, todos os grupos apresentaram recuperação da ferida quando comparados ao terceiro e décimo quarto dia de experimento. Diante das observações macroscópicas e microscópicas do estudo, é possível concluir que os tratamentos isolados com o gel de galactomanana ou a TFBMefetivamente aceleraram a cicatrização de queimaduras, no entanto o sistema “TFBM associada ao gel de galactomanana” promoveu reepitelização e remodelação estromal com melhor evolução de recuperação do epitélio devido ao efeito sinérgico positivo e, por isso, desponta como uma alternativa terapêutica promissora. |