Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rayssa Guedes Gomes da |
Orientador(a): |
CALSA JUNIOR, Tercilio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44235
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Resumo: |
A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma das plantas mais cultivadas no mundo devido ao seu elevado rendimento em biomassa e concentração de sacarose nos colmos, sendo o Brasil o maior produtor. Entretanto, diversos fatores bióticos afetam sua produtividade, entre eles a bactéria Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx), agente causal do raquitismo-da-soqueira (RSD). O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil proteômico caulinar diferencial de cana-de-açúcar (var. RB867515) infectada com Lxx. As proteínas totais dos colmos inoculados ou não com Lxx foram extraídas utilizando o método fenólico, quantificadas pelo método de Bradford e submetidas à eletroforese uni e bidimensional, seguindo-se a análise por espectrometria de massas. Um total de 76 proteínas diferencialmente acumuladas (DAPs) de ambos os tratamentos foram identificadas, presumivelmente, permitindo associá-las a diversos processos funcionais, tais como modificação de proteínas, resposta ao estresse, processamento de RNA, biossíntese, desenvolvimento, metabolismo de nitrogênio, metabolismo de carboidratos, transporte e outros. Os dados proteômicos demonstraram um maior acúmulo de proteínas relacionadas à defesa nas plantas infectadas, incluindo uma proteína com domínio NB-ARC que está envolvida no reconhecimento de efetores do fitopatógeno e que desencadeia uma resposta hipersensitiva (HR) no hospedeiro. A infecção com Lxx promove o acúmulo de danos ao DNA, porém, algumas proteínas envolvidas na resposta a esses danos, tais como a PARP1 e a AGO10b são induzidas, e parecem integrar mecanismos de defesa ativados. Por outro lado, a indução da TPX2 e inibição da MAP3Kε1 na cana- de-açúcar em interação com Lxx sugerem que a presença da bactéria interfere no ciclo celular vegetal. Os resultados apresentados contribuem para o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos nesse patossistema e podem auxiliar os programas de melhoramento genético para resistência ao RSD. |