Caracterização da função pulmonar de transplantados hepáticos em centro de referência do Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: José Bezerra de Mello França, Tiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8454
Resumo: É comum a ocorrência de diminuição dos volumes e capacidades pulmonares no pós-operatório após cirurgias abdominais altas, como o transplante hepático (TH), alterações causadas por disfunções musculares respiratórias, podendo favorecer ao aparecimento de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo deste estudo foi de avaliar o comportamento da função pulmonar e a incidência de CPP de pacientes submetidos ao TH. Para tanto, fizeram parte da pesquisa, pacientes adultos, entre 30 e 70 anos, triados do Hospital Oswaldo Cruz e submetidos ao TH no Hospital Jayme da Fonte entre Novembro de 2009 a Maio de 2010. Os pacientes foram acompanhados no pré-operatório e no 1o, 3º e 5º DPO, onde foram realizadas avaliações da função pulmonar, através das medidas de ventilometria e de manovacuometria, observando-se o aparecimento de CPP. Foi observada redução da função pulmonar por aumento da freqüência respiratória, do índice de respiração rápida e superficial, bem como pela redução da Pressão Inspiratória e Expiratória Máxima (Pimáx e Pemáx, respectivamente), levando a uma diminuição da Capacidade Vital (CV) e Capacidade Inspiratória (CI), no pós operatório contribuindo para o aparecimento de CPPs. Ainda, foi observada incidência de 65,7% para derrame pleural (DP), 52,3% para atelectasia (AT), 37,1% para infecções pulmonares, 11,4% para insuficiência respiratória aguda (IRA), 31,4% para ventilação mecânica prolongada, 8,6% edema pulmonar (EP) e 11,4% para síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA). Conclui-se que existe declínio da função pulmonar após o TH, sobretudo nos dias mais próximos do ato cirúrgico (1ºDPO e 3ºDPO), com recuperação no 5º DPO