Avaliação periodontal clínica e microbiológica em mães de prematuros: estudo caso-controle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Von Söhsten Marinho, Erika
Orientador(a): Cimões Jovino Silveira, Renata
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8657
Resumo: Objetivo: Determinar os parâmetros clínicos periodontais e a frenquência bactérias periodontopatogênicas no biofilme subgengival de mães de prematuros comparativamente às mães de bebê a termo. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle envolvendo 40 mulheres . Foram incluidas 20 mães de prematuros no grupo caso, enquanto no grupo controle foram incluídas 20 mães de bebês a termo. Em até 48 horas após o parto, as participantes do estudo foram submetidas a uma entrevista contendo dados de identificação, sóciodemográfico, hábitos de vida, história gestacional atual e pregressa, e um exame periodontal, onde foram coletados dados de profundidade de sondagem, sangramento à sondagem, índice de plaxa e perda de inserção periondontal. Na análise microbiológica do biofilme subgengival foram analisadas a Tannerella forsythia, Treponema denticola, Porphyromonas gingivalis e Aggregatibacter actinomycetemcomitans, realizada através da técnica da PCR convencional. Resultados: As médias da perda de inserção clínica e sangramento à sondagem mostraram-se signficativamente superiores nas mães de bebês prematuros (p= 0,049; p=0,031, respectivamente). A Porphyromonas gingivalis mostrou-se significativamente mais frequente no grupo caso (p= 0,044). Conclusão: Sugere-s que a inflamação e perda de inserção periodontal bem como a presençã da Porphyromonas gingivalis no biofilme subgengival possam estar associados à prematuridade.