Tafonomia em tanque de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Fabiana Marinho da
Orientador(a): Oliveira, Édison Vicente
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10500
Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo tafonômico em depósito de tanque localizado em Fazenda Nova (08º10’48”S e 36º09’36”W), distrito de Brejo da Madre de Deus, Pernambuco. Foram observadas feições tafonômicas em 1.337 espécimes no intuito de identificar quais processos atuaram na formação da tafocenose e se há padrões de preservação nesse tipo de depósito. Observou-se a presença de elementos pertencentes a indivíduos de faixas etárias distintas. Apesar do alto grau de desarticulação e fragmentação, é provável que o material não tenha sofrido transporte de longa distância. Além das assinaturas tafonômicas observadas a análise morfoscópica dos grãos aponta que a área fonte encontra-se próxima ao depósito indicando um ambiente de baixa energia e também não foram encontrados sinais da presença de carnívoros. Sinais de trampling foram observados em 38% dos espécimes analisados. Foram encontrados no depósito os taxa Neuryurus sp. (antes restrito para o sul do continente sulamericano), Glyptotherium cf. Glyptotherium cylindricum, Pachyarmatherium brasiliense, Holmesina paulacoutoi, Eremotherium laurillardi, Notiomastodon platensis e Toxodon sp. Novas datações foram obtidas a partir de amostras de sedimento pelo método de Luminescência Opticamente Estimulada (LOE) que resultaram nas idades de 12.750±1.500 e 8.420±920 AP. Os resultados das datações associados às assinaturas tafonomicas corroboram para uma mistura temporal.