Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Pedro Henrique Nogueira de |
Orientador(a): |
MELO-JÚNIOR, Mário Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36851
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Resumo: |
No mundo inteiro, as neoplasias de pulmão apresentam maior taxa de incidência e mortalidade, liderando as estatísticas de novos casos de câncer, com uma estimativa de 2,1 milhões de pacientes diagnosticados em 2018. O correto diagnóstico da neoplasia direciona ao tratamento correto e mais efetivo, e a utilização de marcadores imunohistoquímicos (IHQ) nas neoplasias de pulmão, quando associada a outros métodos, possibilita um aumento na acuidade diagnóstica, subsidiando a escolha do protocolo terapêutico mais adequado. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil imunohistoquímico dos marcadores de proliferação celular PCNA e BrdU, em pacientes portadores de neoplasias de pulmão, comparando os achados com a imunomarcação de lesões benignas e metastáticas. Foram selecionadas amostras de 55 pacientes. Desses, 52 eram portadores de neoplasia de pulmão, 2 possuíam tumores metastáticos, além de 2 casos de bronquiectasia. Entre os pacientes com informações relacionadas ao tabagismo, 72% eram ex-fumantes. A análise imunohistoquímica demonstrou um percentual de positividade para PCNA de 98,2%, incluindo positividade para os tumores metastáticos e as alterações não neoplásicas. A análise da BrdU apresentou positividade de 87,3%, incluindo as metástases e um caso de bronquiectasia. Dessa forma, se concluiu que o emprego da IHQ para PCNA e BrdU em pacientes portadores de câncer de pulmão, demonstrou limitações diagnósticas, uma vez que não possibilitou uma correta distinção entre lesões inflamatórias benignas, malignas ou metastáticas; não apresentando, portanto, especificidade diagnóstica para as neoplasias de pulmão, sendo recomendado o emprego de outros marcadores para essa finalidade. |