Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA JUNIOR, Oberdan Alves de |
Orientador(a): |
BARROS, Flávia de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26790
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Resumo: |
A depressão é um dos distúrbios psicológicos mais frequentes no mundo. Esse distúrbio causa um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo, compromete as relações sociais e familiares, e pode levar ao suicídio. Na adolescência, a depressão é uma das doenças psicológicas mais comuns. Muitos dos problemas emocionais têm início e pico durante esta fase da vida. No Brasil, entre os jovens, o suicídio representa a terceira principal causa de morte. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem se mostrado bastante eficaz no tratamento da depressão. Esse tipo de terapia também pode ser realizado através do computador, sem o acompanhamento de um terapeuta. Estudos identificaram vantagens importantes na comunicação mediada por computador em comparação com a interação humana face a face, como na promoção do sentimento de anonimato e no aumento da autorrevelação. Contudo, a maioria dos sistemas atuais baseados em TCC não apresenta um grau satisfatório de interatividade. Neste cenário, os chatbots são uma alternativa para diminuir essa deficiência dos sistemas de terapia via computador. Chatbots são sistemas criados para simular um diálogo real com o usuário, podendo ter a capacidade de analisar e influenciar seus comportamentos. Esse tipo de sistema interage com o usuário através do uso da linguagem natural. Este projeto de mestrado desenvolveu um chatbot, baseado nos princípios da TCC, capaz de conversar com adolescentes que sofrem depressão. Para construir o chatbot Beck, utilizamos o ChatScript, uma linguagem de desenvolvimento desse tipo de sistema, que foi vencedora de vários prêmios. Avaliamos o desempenho e a utilidade de Beck através de um teste de conversação e de um Survey com adolescentes. Os resultados obtidos foram muito satisfatórios. De acordo com os resultados, 85,94% dos adolescentes ficaram satisfeitos com o desempenho de Beck, e em relação à sua utilidade, 92,19% dos adolescentes concordam que o chatbot foi útil para eles. |