Avaliação da germinação e do desenvolvimento de Prosopis juliflora (Sw.) sob condições de baixo potencial hídrico do substrato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MIRANDA, Rodrigo de Queiroga
Orientador(a): ALMEIDA-CORTEZ, Jarcilene
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34397
Resumo: Este estudo teve como objetivo elucidar as principais estrategias adaptativas de Prosopis juliflora (Sw) DC a condicoes de estresse hidrico e osmotico, afim de entender ecofisiologicamente porque essa especie se tornou uma invasora tao agressiva do ecossistema Caatinga. Para tal, foi avaliada a germinacao de P. juliflora sob pre-tratamentos de escarificacao mecanica e quimica, e sob tratamentos de diferentes potenciais osmoticos do subtrato com NaCl e PEG 6000. Alem disso foram analisadas as relacoes de PN, Ci, CHRf, compostos organicos e enzimas, sob diferenciacao de rega. Os resultados do presente estudo mostraram que a escarificacao com H₂SO₄ e mais eficiente na promocao da germinacao. Para sementes sem endocarpo, 5 minutos na presenca de H₂SO₄o suficiente para promover a germinacao enquanto em sementes com endocarpo a taxa de germinacao aumenta proporcionalmente ao aumento do tempo de exposicao ao acido. Ademais, foi observado neste trabalho que a taxa de germinacao, e a velocidade de germinacao de sementes de P. juliflora diferem significativamente dependendo do potencial osmotico e temperatura do substrato. A medida que o potencial osmotico decresce a taxa, a velocidade e a sincronia de germinacao diminuem. Este comportamento foi observado para todas as sementes tratadas com PEG 6000 ou NaCl sob qualquer uma das temperaturas avaliadas. Os resultados tambem mostraram que mesmo sob apenas 7,9% (50% da hidratacao completa do solo) ou 3,33% (15%) de umidade do solo, as plantas de P. juliflora suportaram muito bem o estresse apresentando alta eficiência no uso da agua, e na capacidade de conter danos oxidativos em maiores proporcoes. Neste estudo, baseado nas respostas de PN, Ci/Ca e gs, concluimos que apenas sob total falta d'agua (1,32 }0,05%), a eficiencia de carboxilacao (PN/Ci), e a eficiencia intrinseca do uso da agua (EUAi), em plantas jovens de P. juflilora, sao substancialmente reduzidos, ameacando o crescimento e a sobrevivencia dessas plantas.