Bajado a poética visual no discurso gráfico : diálogo entre a semiótica estruturalista e o design da informação
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Design |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42288 |
Resumo: | Esse trabalho problematiza o estudo da dimensão poética dentro do campo do Design da Informação; ao analisar o processo de significação do discurso gráfico nas obras do artista plástico brasileiro, Bajado (1912-1996). As obras analisadas pertencem ao acervo da Casa Bajado de Arte e a amostragem final corresponde às autorrepresentações do artista dentro desse microuniverso. A pergunta que a pesquisa tentou responder se baseia em como o regime de representação do eu poético de Bajado está articulado dentro da sua obra? O objetivo foi fazer a leitura das obras do artista a partir do diálogo entre a Semiótica Estruturalista e o Design da Informação acreditando-se na hipótese de que a similaridade ontológica entre os conceitos de formantes plásticos e variáveis gráficas resolveriam o problema da análise do discurso poético no Design da Informação. O procedimento utilizado foi o da análise gerativa da estrutura semântica e o método principal foi o comparativo. Como resultado, foi constatado que os formantes plásticos e as variáveis gráficas podem ser considerados similares, mas epistemologicamente a Semiótica Estruturalista e o Design da Informação caminham em sentidos opostos. Enquanto a abordagem da primeira pode ser considerada internalista, a do segundo é externalista. Quanto ao regime de representação do autor personagem, observou-se que a sua presença e sua ausência ocorrem em paralelismo à projeção do contínuo sobre o descontínuo; no presente da vida que sintetiza o nascimento e a morte como as duas polêmicas por onde se modalizam as transformações do sujeito em construção. |