Efeitos da diversificação de ativos na eficiência da gestão dos investimentos dos fundos de pensão brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Luiz da Penha Souza da
Orientador(a): Távora Júnior, José Lamartine
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3709
Resumo: O objetivo principal desta dissertação foi avaliar a alocação dos ativos dos fundos de pensão brasileiros considerando quatro cenários factíveis dentre eles um que pressupõe estabilidade econômica com taxas de juros reais em torno de 4% ao ano. O modelo utilizado foi o da teoria de carteiras proposto por Harry Markowitz. Os resultados da pesquisa mostraram que no cenário com taxas de juros reais de 4% ao ano, o retorno esperado para o mesmo risco de uma carteira atual, hipoteticamente representativa da carteira dos fundos de pensão brasileiros, foi de 4,53% ao ano, já com os ativos domésticos de maior risco na carteira. Por outro lado, incluindo investimentos no exterior esse retorno ficou na faixa de 4,78% a 5,41% ao ano, mesmo considerando o risco cambial. A pesquisa explorou também os limites para alocação e os resultados mostraram que a imposição de limites provocou um aumento do risco, deslocando a fronteira eficiente para a direita. Assim, o trabalho apresenta elementos que contribuem de maneira significativa para o debate desse importante tema, subsidiando a gestão dos fundos de pensão e o órgão regulador na revisão do normativo que disciplina o assunto. O trabalho concluiu, tecnicamente, que em qualquer cenário os fundos de pensão brasileiros podem melhorar ainda mais a eficiência na alocação dos recursos e no cenário de estabilidade com taxas de juros reais em torno de 4% ao ano é imprescindível a alocação em ativos alternativos incluindo investimentos no exterior