No vai e vem da mobilidade urbana: perspectivas discursivas dos Sistemas de Bilhetagem Eletrônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Corrêa, Maria Iraê de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11051
Resumo: Para ampliar a compreensão acerca das relações entre tecnologia e sociedade, propomos o estudo de sistemas tecnológicos com base nas perspectivas da construção social da tecnologia e da teoria do discurso, sob o pressuposto de que tais sistemas, ao mesmo tempo em que são construídos socialmente, participam da constituição do social. O campo empírico de nossa pesquisa foi o SBE da Região Metropolitana de Recife, investigado a partir de um corpus composto por dois blocos de documentos. Para analisar a construção dos discursos pelos agentes relevantes sistema, os sites dos SBEs, artigos de especialistas, notícias da imprensa escrita e entrevistas pessoais com agentes do sistema de bilhetagem. De modo a entender como o SBE constitui o social, realizamos um estudo sobre as mobilidades pessoais dos usuários, analisando o uso do VEM nos diferentes padrões de deslocamento dos usuários. As análises mostraram um SBE cujas características são definidas com base na cadeia de equivalência dos agentes hegemônicos, voltadas para funcionalidades de controle e fiscalização, sobrepostas ao seu potencial de pesquisa capaz de gerar conhecimento sobre padrões de mobilidade, que atendam interesses mais amplos. Observamos ainda que o VEM integra os diversos movimentos cotidianos dos usuários, não apenas os movimentos pendulares, para os quais se destinam, mas também são utilizados de modo importante nos movimentos circulares e rizomáticos, padrões com os quais são realizadas as atividades cotidianas.