Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Henrique Breda Dias, João |
Orientador(a): |
Raul de Assis Neto, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6457
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é o exame do debate entre os comentadores Jaakko Hintikka e Charles Parsons acerca de questões da filosofia da matemática de Kant. Estes comentadores propõem leituras divergentes para dois problemas centrais para a teoria kantiana da matemática: o problema do sentido exato do termo intuição (Anschauung) e a questão do papel que a intuição desempenha no método da matemática. Além de exibir os argumentos empregados no debate entre estes comentadores, pretendemos avaliar seus méritos a partir da Crítica da Razão Pura. Para tanto, iniciaremos nosso trabalho realizando uma leitura pormenorizada do tratamento de Kant para a matemática, elucidando as duas características principais que o filósofo de Königsberg atribui a esta ciência: a sinteticidade a priori de seus juízos e seu método de construção de conceitos. Após este primeiro passo, trataremos das interpretações de Hintikka e de Parsons que geraram seu debate acerca do sentido do termo intuição . O ponto focal deste debate é se a intuição deve ser compreendida como uma representação apenas singular ou singular e imediata. A seguir, exporemos as interpretações divergentes destes comentadores acerca do papel que a intuição desempenha no método da matemática, elucidando tanto a posição formal lógica defendida por Hintikka quanto a tese fenomenológica e heurística de Parsons. A partir da leitura realizada sobre o tema da matemática na Crítica e da exposição dos argumentos de Hintikka e de Parsons, realizamos, por fim, uma avaliação crítica dos principais argumentos destes comentadores |