Rosto branco, voz “negra” : Iggy Azalea e as tensões do pop-rap

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ROLIM, Mário Augusto Oliveira Monteiro
Orientador(a): SOARES, Thiago
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Pop
Rap
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31854
Resumo: Desde que alcançou enorme sucesso comercial em 2014, a rapper australiana Iggy Azalea tem sido tema de várias controvérsias envolvendo questionamentos de sua autenticidade, reprovações de sua mistura entre pop e rap, acusações de desrespeito e apropriação da cultura negra e críticas pelo fato dela se apresentar usando um sotaque associado a rappers negros do sul dos EUA. Neste trabalho, parto de uma discussão sobre as noções de autenticidade do pop e do rap, o lugar do rap dentro do mercado de música pop americana e a popularização do rap promovida pela globalização para observar os julgamentos da autenticidade de Azalea feitos por revistas e artistas de rap dos EUA, assim como as reivindicações de autenticidade feitas pela própria australiana. Depois disso, analiso algumas performances de Azalea no intuito de perceber como ela realiza negociações entre pop e rap no que eu chamo de uma performance de uma noção de autenticidade do pop-rap, e como essas negociações ajudam a elucidar as tensões entre esses gêneros, e também questões de raça, classe e Gênero.