Esquemas iniciais desadaptativos em pacientes com Migrânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RIBAS, Ketlin Helenise dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27793
Resumo: Introdução: A cefaleia é um sinal indicativo de patologias potencialmente graves, sendo frequentemente incapacitante para o indivíduo e suas atividades diárias. No qual, a migrânea é definida como cefalalgia primária, comumente pulsátil, unilateral, moderada a grave, associada à fotofobia, agravada por esforços, frequentemente causando náuseas ou vômitos, durando entre 4 a 72 horas. A postura interdisciplinar de se entender aspectos psicológicos na esfera da dor tem sido muito comum entre diversos profissionais na área de saúde. Nessa busca literária, Young (2003), parece dar maior suporte a estes propósitos por meio do seu Questionário de Esquemas Iniciais Desadaptativos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar, se a participação dos Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) na percepção da dor em pacientes com migrânea é um apenas um perfil psicológico ou um indício de transtorno de personalidade. Sujeitos e Métodos: Foram avaliados, pelo questionário de Esquemas Iniciais Desadaptativos de Young (YSQ-S3), sob condições padrão, em sala, com ar condicionado, à temperatura de 22o ± 2°C, 65 sujeitos de ambos os gêneros, sendo 19 do gênero masculino e 46 do gênero feminino. Os sujeitos foram divididos em 7 (sete) grupos, sendo 2 pela morbidade estudada (migrânea), 2 por gênero e 3 por faixa etária. Indivíduos sem migrânea (CONTROLE), n = 27 e indivíduos com migrânea (Migrânea), n = 38; Indivíduos do gênero masculino, n = 19 e indivíduos do gênero feminino, n = 46; Indivíduos com idades entre (18-29 anos), n = 34; Indivíduos com idades entre (30-39 anos), n = 14; Indivíduos com idades entre (40-55 anos), n = 17 respectivamente. Os resultados foram analisados pelo teste qui-quadrado, com p<0,05*, expressos em percentuais e representados em tabela contingencial. Resultados: Observou-se, neste estudo, que houve associação significativa entre a variável gênero feminino (84,21%, p<0,05*) e migrânea. Entretanto, entre a faixa etária e a migrânea, não houve associação significativa (Tabela 1); Houve associação significativa entre a variável padrões excessivo rígidos de realização (PERR) com maior percentual (73,68%, p<0,0001), autopunição (84,21%, p<0,0001) e migrânea (Tabela 7); Houve associação significativa entre a variável PERR (56,52%, p<0,0,014) e os sujeitos do gênero feminino (Tabela 12). Conclusão: Indivíduos com migrânea apresentam perfil psicológico de serem excessivamente exigentes e autopunitivos e esse jeito de ser parece ser mais frequente em mulheres.