Trajetórias invisibilizadas : Matilde Landeta e Sara Gómez, a omissão das realizadoras na história do cinema
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41651 |
Resumo: | A partir da década de 1980, com a apropriação das teorias feministas do cinema pelas pesquisadoras e realizadoras latino-americanas, surgiram críticas em relação à ausência de nomes femininos na História do Cinema da América Latina e a necessidade de mapeamento e reconhecimento dessas realizadoras. Nesta dissertação, através da investigação em jornais, críticas e trabalhos acadêmicos buscamos compreender a trajetória percorrida pela obra de duas realizadoras para se incluírem na história. Matilde Landeta, mexicana, foi continuísta, assistente de direção e diretora entre os anos 1930 e o início da década de 1950, mas só teve sua trajetória reconhecida no ano de 1975, em um evento promovido pelo Ano Internacional da Mulher. Sara Gómez, realizou 17 documentários e 1 longa-metragem de ficção, entre os anos 1961 e 1974 em Cuba, mas só teve sua obra revisada a partir do lançamento póstumo de seu longa-metragem, em 1977, e principalmente a partir do ano de 1989, através das homenagens alusivas aos 15 anos de seu falecimento. Este trabalho confronta os dados recolhidos sobre suas trajetórias e os trabalhos acadêmicos que as incluem ou excluem da História do Cinema, para investigar os caminhos percorridos pela inscrição das diretoras e suas obras na história. |