Estado nutricional de vitamina A em idosos do município de Camaragibe-PE, 2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Luiza do Nascimento, Ana
Orientador(a): da Silva Diniz, Alcides
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8899
Resumo: A deficiência de vitamina A tem sido considerada como um problema nutricional em países em desenvolvimento. No entanto, sua dimensão na população idosa, ainda não foi devidamente avaliada. O presente trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de hipovitaminose A em idosos do Programa de Saúde da Família (PSF), em Camaragibe, PE. Utilizou-se um estudo de corte transversal, com amostra representativa de 315 indivíduos ³ 60 anos, inscritos no PSF, em 2003. O status de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol e pelo inquérito de freqüência do consumo de alimentos-fonte de vitamina A. Na avaliação do estado nutricional protéico energético, foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC). A prevalência de hipovitaminose A (retinol sérico < 1,05 mMol/L) foi de 26,1% (IC 95% 21,2 31,6), enquanto que a freqüência de consumo de alimentos fonte de vitamina A de origem animal e vegetal, superior a três vezes por semana, foi de 46,1% e 63,2%, respectivamente. As concentrações séricas de retinol não mostraram correlação com o sexo (p= 0,54) nem com a idade (p= 0,34). Cerca de 54,8% dos idosos apresentaram sobrepeso/obesidade e apenas 4,4% baixo peso. As concentrações séricas de retinol não mostraram correlação com o IMC (p= 0,95), nem com o consumo de alimentos fonte de vitamina A (p> 0,05). A deficiência de vitamina A, entre idosos do PSF de Camaragibe, mostrou-se uma carência nutricional importante. Logo, um plano integrado de prevenção e controle do problema seria fortemente recomendável nesse contexto