Tramas imagéticas da cidade anfíbia: a geografia do cinema do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: QUEIROZ, Pietro Renato Félix de
Orientador(a): MACIEL, Caio Augusto Amorim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32448
Resumo: O percurso por paisagens através de filmes é um exercício comum na contemporaneidade. A geografia emergente em cada filme aponta caminhos para o entendimento do espaço em tempos que o debate sobre imagem estabelece forma e especializa-se nas discussões atuais. O trabalho trata de caminhos possíveis para a compreensão da construção da paisagem cinematográfica de uma metrópole brasileira. Recife, cidade em profunda transformação de sua imagem ao longo dos últimos anos, têm no cinema produzido localmente leituras que extraem tensões que afligem parcela da cidade. Neste sentido, a geografia cultural desponta enquanto relevante suporte epistemológico para o estudo de imagens. No caso do cinema, o desenvolvimento de narrativas visuais sobre os espaços urbanos enfatiza o papel fundamental da arte na construção de imaginários sobre os lugares, compondo tensões em um jogo de discursos sobre a paisagem. O estudo percorre o trajeto nas bases da geografia cultural e dos estudos de cinema para debater a construção da paisagem cinematográfica do Recife através do cinema pernambucano, propondo, contudo, novas formas de ler e analisar a paisagem e o surgimento de cartografias cinemáticas.