Análise temporal da mortalidade por causas externas em idosos no estado de Pernambuco, 1981 a 2010
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17941 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos temporais da mortalidade por causas externas em idosos no estado de Pernambuco entre os anos de 1981 a 2010. Trata-se de um estudo ecológico exploratório do tipo série temporal. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e os dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponíveis no Datasus/MS. Foram calculados os coeficientes de mortalidade por causas externas geral, segundo sexo, Gerência Regional de Saúde de residência por 100 mil idosos e os coeficientes de mortalidade por causas externas específicas. Em seguida, foram calculadas as médias, desvios padrão e mediana desses coeficientes no período de estudo. Para a análise de tendência foi utilizada a técnica de alisamento spline. Para análise de sazonalidade, foi calculado o índice de sazonalidade. O Sistema de Informação sobre Mortalidade registrou 763.666 mortes em idosos de 1981 a 2010 das quais 19.132 (2,5%) foram por causas externas, a média do período foi de 101,4 óbitos por 100 mil idosos, com uma razão média de sexos de 2,6 mortes masculinas para cada morte feminina. Os maiores coeficientes de mortalidade por causas externas foram encontrados na I Gerência Regional de Saúde. As quedas apresentaram tendência de crescimento e os suicídios de redução. O estudo sinaliza a provável carência de políticas públicas de prevenção dos acidentes e violências nessa faixa etária. No entanto, destaca a redução dos suicídios como fator positivo na evolução dos óbitos por causas externas nos idosos pernambucanos. |