Desenvolvimento de métodos para detecção de desgaste ou corrosão em hastes de âncora de torres estaiadas de linha de transmissão de energia elétrica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Engenharia Eletrica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16838 |
Resumo: | Companhias transmissoras de energia elétrica têm utilizado torres de transmissão cuja fixação ao solo é feita por meio de estais. Estais são cabos de aço fixados ao solo através de estruturas, como: vari-grip, olhal e haste de âncora. A haste é fincada ao solo ora diretamente engastada em rocha; ora encapsulada em tubo de PVC, ambos preenchidos com nata de cimento. As hastes têm apresentado corrosão por oxidação devido às falhas no processo de instalação delas ao solo, sendo a principal delas a descentralização da haste em relação ora ao orifício da rocha, permitindo o contato direto da haste com a rocha, ora ao encapsulamento em PVC, inviabilizando assim a sua proteção através da nata de cimento com entrada de umidade e formação de pilha galvânica, iniciando, portanto, processo corrosivo. O nível de corrosão na haste pode levar a seu rompimento já que se encontra normalmente sob forte tração mecânica para equilibrar a torre. Rotinas de manutenção preventiva são aplicadas nas estruturas estaiadas, às quais envolvem onerosas escavações, onde cada haste sofre inspeção visual para se conhecer seu estado. A falta de fornecimento de energia elétrica gera multas milionárias por parte dos órgãos fiscalizadores, e a criação de uma imagem negativa da companhia frente à sociedade. Um método de diagnóstico foi desenvolvido para detectar as corrosões ou desgastes nas hastes o qual utiliza sinais de alta frequência. Um conector, chamado CHAAF, foi projetado para conectar o instrumento de medição, analisador de redes, às estruturas medidas. A compatibilidade eletromagnética deste conector garante a condução dos sinais de alta frequência ao longo da linha de transmissão (LT) formada pela da haste e o fio de referência oriundo do CHAAF. Análises no domínio da frequência sobre os sinais obtidos das medições permitem detectar a presença de corrosão ou desgaste na haste, através da comparação das medições entre as hastes desgastadas e aquelas sem desgaste. |