Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
MENDONÇA, Maria Clara Mavia |
Orientador(a): |
SANTOS, Maria de Lourdes Florêncio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5552
|
Resumo: |
Esta dissertação foi desenvolvida com o intuito de contribuir na solução dos problemas ambientais causados por vazamentos e acidentes envolvendo resíduos líquidos oriundos de derivados de petróleo. A pesquisa teve início com uma revisão bibliográfica relacionada com os derivados de petróleo e álcool e com as possibilidades de tratamento para os seus resíduos líquidos. Foi feita a caracterização físico-química dos resíduos líquidos, originários de um terminal de armazenamento de álcool e derivados de petróleo. No terminal operado pela BRDistribuidora, estes são enviados em conjunto, formando um único efluente, a um separador de água e óleo (SAO). A empresa está instalada em Pernambuco, no Complexo Portuário Industrial de Suape (CIPS). Foram realizados testes em batelada e com reatores contínuos em escala de bancada, de biodegradação aeróbia e anaeróbia utilizando lodos de origem industrial e doméstica. A atividade metanogênica de lodos anaeróbios foi avaliada em conjunto com a possibilidade de biodegradação anaeróbia do resíduo, obtendo-se resultados de atividade dentro dos valores citados na literatura. Os resultados da caracterização indicaram alta eficiência do SAO para a remoção de óleos e graxas. A Análise dos Componentes Principais, realizada com os dados da caracterização, ratificou a forte influência dos óleos e graxas no afluente e efluente do SAO. O efluente do SAO apresentou valores acima do permitido pela resolução CONAMA nº 20/86 para o parâmetro DBO. O teste aeróbio, em batelada sem inoculação, apresentou-se menos eficiente na remoção de DQO que o teste com inoculação de lodos diferentes. Com os lodos utilizados os testes de biodegradação anaeróbia apresentaram valores de remoção de DQO similares, da ordem de 87% de remoção, em um pouco menos de 9 dias de experimento. Os reatores contínuos, aeróbio e anaeróbio, apresentaram resultados similares de eficiência de remoção de DQO, ficando essa acima de 90% |