Comprimento de inserção de sonda gástrica em recém-nascidos : prática dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SOUZA, Catarina Figueiredo de
Orientador(a): ARAÚJO, Cláudia Marina Tavares de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42012
Resumo: Recém-nascidos internados em Unidades de Cuidados Neonatais frequentemente necessitam do uso de sondas gástricas, sobretudo, para alimentação. A literatura indica que diversidade de técnicas e de pontos de referência utilizados para estimar o comprimento de sondas gástricas a ser inserido tem contribuído para ocorrência de posicionamentos inadequados. O objetivo da pesquisa foi investigar a prática dos enfermeiros para determinação do comprimento de inserção da sonda gástrica em recém-nascido, de forma mais específica, identificar frequência e variedades ou distorções das estratégias de mensuração de comprimento para inserção de sonda gástrica, além de descrever como tal procedimento está presente nos protocolos das unidades neonatais. Estudo exploratório de corte transversal, realizado de setembro de 2020 a fevereiro de 2021, por meio da análise das respostas de 67 enfermeiros ao questionário sobre a prática de mensuração de comprimento de sonda gástrica. Encontraram-se nove estratégias diferentes para medição da sonda. Apenas 6% dos enfermeiros optaram pelas estratégias de medição de sonda adequadas tanto para inserção da sonda orogástrica quanto para sonda nasogástrica. A medida nariz-orelha-xifoide apareceu como a mais frequente para sondagem nasogástrica, assim como, nas instruções dos protocolos dos serviços, a medida orelha-nariz-xifoide foi a mais frequente para sondagem orogástrica. Verificou-se que existe divergência na escolha do ponto da sonda por onde se deve iniciar a medição (da extremidade distal ou após os orifícios). A ausculta epigástrica do som do ar injetado por seringa foi o procedimento mais escolhido pelos profissionais para verificar o posicionamento gástrico da sonda e elevado percentual não checa o posicionamento antes de cada uso. Não houve associação significativa entre a escolha das estratégias de medição adequadas com tempo de formação, tempo de experiência em neonatologia, formação complementar ou unidade de atuação. Conclui-se que A prática dos enfermeiros para medição de sonda e os manuais de Procedimentos de Operacionais Padrão não estão alinhados às evidências.