Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SOUTO MAIOR, Marcelo do Rego Maciel |
Orientador(a): |
MELLO, Roberto José Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31010
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Resumo: |
O câncer colorretal (CCR) é uma das neoplasias malignas com maior incidência e mortalidade no mundo. Uma das medidas mais importantes na busca de maiores índices de cura encontra-se no estudo dos fatores prognósticos através da análise histopatológica. Os brotamentos peritumorais, alvos de numerosas pesquisas nos últimos anos, são um biomarcador histológico associado a piores desfechos. Contudo, para sua avaliação e implementação na rotina diagnóstica ainda se faz necessário validar e padronizar um método de quantificação e graduação. No presente trabalho, avaliamos os brotamentos propondo-nos a medir estatisticamente sua associação com fatores prognósticos do CCR e validar a técnica de Ueno modificada. De forma retrospectiva, obtivemos espécimes cirúrgicos de 92 colectomias por CCR realizadas no HC-UFPE entre 2005 e 2016 e utilizamos o método de Ueno modificado para avaliar os brotamentos, por ser a técnica mais reproduzida nos grandes estudos. Os espécimes foram classificados em alto e baixo grau, com posterior cálculo da associação entre os brotamentos e outros fatores prognósticos. Semelhantemente às grandes publicações, encontramos associação positiva, estatisticamente significativa, entre os brotamentos de alto grau e as (metástases linfonodais) (p= 0,023), a (invasão angiolinfática) (p< 0,001) e (perineural) (p< 0,001), a (borda tumoral do tipo infiltrativa) (p< 0,001) e os (depósitos tumorais no tecido adiposo mesocólico) (p= 0,005). Concluímos que os brotamentos em alto grau estão de fato associados a outros biomarcadores prognósticos e que a técnica de Ueno modificada é factível, custo-efetiva e capaz de quantificar os brotamentos com precisão. |