Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
de Oliveira Pedrosa, Carolina |
Orientador(a): |
Ronaldo da Maia de Farias, Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4657
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Resumo: |
A guinada pragmática operada na filosofia da linguagem, sobretudo a partir das idéias do segundo Wittgenstein, impõe uma investigação profunda de algumas importantes questões ligadas à interpretação do direito dentre elas, a questão da aceitabilidade. Isso porque, uma concepção da linguagem como um espelho-do-mundo e do significado como algo a que corresponde à palavra perpassa todo o discurso tradicional acerca da interpretação e engendra uma série de mal-entendidos que precisam ser desfeitos. À vista desse problema, este trabalho propõe-se a detectar aquelas figuras que têm origem numa tal concepção equivocada; analisá-las com os instrumentos fornecidos pela pragmática wittgensteiniana para, então, poder tematizar, de forma renovada, a questão da aceitabilidade do sentido. Recusadas noções superlativas como verdade, determinação e exatidão, outros critérios entram em jogo para distinguir sentidos aceitáveis de sentidos inaceitáveis, pois a superação da idéia de que o significado é algo que corresponde à palavra não implica, absolutamente, a aceitação de slogans do tipo tudo pode . A ênfase wittgensteiniana no caráter normativo da linguagem restabelece o equilíbrio (supostamente) perdido com a superação das concepções referencialistas, explicando a questão da estabilidade dos significados de forma bem mais condizente com a complexidade que marca o funcionamento da nossa linguagem |