Trajetória epistemológica dos estudos de usuários de serviços de informação no Brasil (1972-2020)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ALMEIDA, Suzane Cavalcanti de
Orientador(a): SILVEIRA, Murilo Artur Araújo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44983
Resumo: Apresenta análise de estudos de usuários brasileiros publicados em artigos na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação. Mostra seu percurso temporal e epistemológico de 1972 a 2020. Expõe estatísticas de artigos nos quais os autores apresentam resultados e conclusões de estudos de usuários executados, de forma a relatar abrangência temporal, instrumentos de coleta de dados, abordagens teóricas e metodológicas, objetivos dos estudos, tipologia do serviço informacional pesquisado, abrangência geográfica e vinculação institucional dos autores. Como resultados, mostra que: o estudo de usuários tem sido um assunto cada vez mais constante ao longo das décadas entre os acadêmicos do país; o questionário tem sido o principal instrumento de coleta de dados; a escala Likert é a categoria metodológica mais empregada, entre as poucas técnicas teórico- metodológicas vistas na literatura e aplicadas nos estudos de usuários; o perfil da clientela é o objetivo de pesquisa mais verificado; bibliotecas universitárias é o tipo de serviço de informação em que mais são feitos estudos de usuários; no Brasil, estes estudos são realizados principalmente no Nordeste e, em seguida, no Sudeste; A Universidade Federal de Minas Gerais é a instituição com mais autores a produzir tais estudos, seguida pela Universidade Federal da Paraíba e pela Universidade de Brasília. Conclui que estudar a comunidade usuária de um serviço informacional ainda é necessário e não se esgotam facilmente as capacidades de novos estudos, visto haver uma extensa quantidade de serviços. Sugere a possibilidade de estudar os clientes do mesmo serviço informacional já estudado antes, periodicamente.