Tipologia e dinâmica de paisagens não canalizadas no semiárido brasileiro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33415 |
Resumo: | O semiárido brasileiro constitui um ambiente caracterizado pela deficiência hídrica e regime pluviométrico irregular onde existe uma tendência geral à ocorrência de eventos de precipitação de baixa recorrência e alta magnitude. Estes constituem importantes inputs de energia para as bacias hidrográficas, pois guiam a dinâmica fluvial e a mobilização de sedimentos. A região também tem sido palco de intensas transformações nos padrões de cobertura da terra que levaram à remoção da cobertura vegetal original e exposição dos mantos de alteração que, combinadas às configurações climáticas, criaram uma paisagem marcada pela intensa produção e mobilização de sedimentos. Neste cenário, o preenchimento dos vales engendra áreas de acumulação de sedimento onde predominam drenagens não canalizadas, como ocorre na bacia do Riacho Grande. O presente trabalho buscou caracterizar os diferentes tipos de feições geomórficas de uma paisagem não canalizada, bem como reconstruir sua evolução mediante a investigação de áreas-tipo. Neste sentido, foi elaborada uma tipologia de estilos de rios da bacia e mapas de cobertura da terra que foram associados às unidades morfoestratigráficas, no intuito de quantificar a dinâmica superficial predominante em cada tipo de cobertura. Para obter uma aproximação acerca da idade e evolução das formas deposicionais, foi aferida a taxa relativa de sedimentação através da determinação do teor de ²¹ºPb presente nos sedimentos. A partir de então foram identificados episódios de sedimentação de diferentes magnitudes e também de períodos de hiato no registro sedimentar analisados em conjunto com os dados climáticos disponíveis. |