Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
de Lima Santos, Nilda |
Orientador(a): |
Luciano Góis de Oliveira, José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1733
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Resumo: |
De um modo geral, com esse estudo, procuramos tornar evidente a discussão sobre os homicídios interpessoais enquanto uma prática cotidiana, enfatizando o homem comum como agente da violência. Nossa pesquisa procura mostrar que temos uma sociedade potencialmente violenta e de que a prática criminosa não é exclusiva daqueles indivíduos tidos como os fora-da-lei - assaltante, bandido, crime organizado, delinqüente -, mas está disseminada por todo tecido social. Deste modo, procuramos refletir sobre a violência a qual qualquer pessoa pode ser submetida, na condição de vítima ou autor. Situamos o lugar comum - a casa, a escola, a rua, os ambientes de lazer, enquanto o locus da implosão da violência, destacando as principais características e contextos que permeiam a prática do homicídio comum nesses espaços. Os homicídios praticados pelo homem comum não obedecem a cálculos racionais nem tem fins lucrativos. No geral, atendem a um demanda emotiva, em que o agente se apresenta com baixo auto-controle. Por esta razão, o homicídio comum não é uma violência planejada, e, sim, uma Violência Dispersa; de modo geral, elabora-se na conjuntura do instante, disseminando-se no conjunto da população, de modo desordenado e irracional . Destarte, procuramos apresentar o perfil do agressor e fazer um mapeamento dos homicídios comuns, ocorridos no estado de Alagoas, discutindo essa violência em face dos limites e das contribuições que identificamos nas explicações distributivista e retributivista |