Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues Teles, Rubens |
Orientador(a): |
Hallwass, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8431
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Resumo: |
Quatro dioxaestanolanos (R2SnOOC2H3R`)F foram sintetizados, sendo dois destes inéditos, a partir da reação de óxidos de organoestanho (R2SnO, R = butil ou fenil) com 1,2- diois quirais (OHCHR`CH2OH, R= metil ou fenil) enantiomericamente puros e com misturas de excesso enantiomérico conhecido. As atribuições dos sinais nos espectros de RMN de 1H e de 13C foram realizadas para estes compostos. Ainda, para confirmar a atribuição dos sinais foram realizados experimentos bidimensionais COSY 1H-1H e HMQC 1H-13C. As atribuições dos sinais de RMN de 1H estão em discordância com os dados da literatura. Em solução os dioxaestanolanos estudados apresentam-se em equilíbrio entre o monômero e seus oligômeros (dímero, trímero, etc.). Devido a este equilíbrio, este sistema apresenta o fenômeno de auto-discriminação quiral, uma vez que a espécie dimérica comporta-se como um diastereoisômero. Esta auto-discriminação foi utilizada na literatura para determinar o excesso enantiomérico em diois quirais através de RMN de 13C, sendo considerado um regime de troca rápido em que o dímero era a espécie principal. Entretanto, estes resultados não puderam ser reproduzidos, indicando a dificuldade de utilização desta ferramenta para determinação de excessos enantioméricos. Como metodologia alternativa propusemos a utilização da espectroscopia de RMN de 119Sn, pois este núcleo é mais sensível a mudanças no ambiente químico, proporcionando melhor distinção entre as espécies. Os experimentos mostram que a RMN de 119Sn forneceram informações adicionais, sendo inclusive capaz de detectar um maior número de espécies em equilíbrio. Este efeito foi comprovado através dos experimentos 2D HMQC 1H-119Sn. A análise da forma de linha de RMN mostrou que neste sistema o regime de troca entre as espécies foi diferente, dependendo do grupo substituinte, butila ou fenila, ligado ao estanho. Quando o substituinte butila está presente foram observados vários sinais na região de 100 a 160ppm correspondentes a estanho pentacoordenado. Estes sinais correspondem à média ponderada dos deslocamentos químicos de todas as espécies presentes, indicando um regime de troca rápida. Por outro lado, para os dioxaestanolanos contendo grupo fenila observaram-se sinais na região de estanho tetracoordenado ( 45 a 50ppm), pentacoordenado ( 80 a 130ppm) e hexacoordenado ( 255 a 260ppm). A presença dos sinais atribuídos ao estanho tetra, penta e hexacoordenados só é possível para um regime de troca lenta, pois foi possível distinguir deslocamentos químicos de espécies monoméricas, diméricas e triméricas discretas. Entretanto, não foi possível atribuir todos os sinais de todas as espécies químicas. Conclui-se que a RMN de 119Sn mostrou-se mais sensível para descrever as espécies químicas presentes no equilíbrio para este sistema, no entanto, não foi possível, até o momento, utilizar esta ferramenta para análise da auto-discriminação quiral |