Avaliação de proteínas recombinantes com potencial para diagnóstico da Leishmaniose Visceral e indução de imunidade protetora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SANTOS, Wagner José Tenório dos
Orientador(a): MELO NETO, Osvaldo Pompílio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34173
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV), forma mais grave da Leishmaniose, acomete humanos e cães. O controle da LV ainda depende de métodos mais eficientes de diagnóstico e prevenção. Para seu diagnóstico, ensaios sorológicos constituem a melhor opção, pois apresentam grande sensibilidade, especificidade e fácil execução para sua prevenção. Este estudo objetivou a avaliação de proteínas recombinantes para uso no diagnóstico precoce e em alternativas de vacina contra a LV humana e canina. Inicialmente, ensaios utilizando extrato total de Leishmania infantum mostraram uma sensibilidade relevante em soros humanos de LV, porém com reação cruzada com soro de pacientes com Doença de Chagas. Já antígenos recombinantes individuais (as Lci) mostraram maior especificidade, mas apenas uma mistura destes alcançou alta sensibilidade e especificidade em soros de humanos e caninos. Baseado nisto, buscou-se o desenvolvimento de uma proteína quimérica (Q5) contendo fragmentos dos melhores antígenos recombinantes individuais. Essa quimera se mostrou de fácil produção e com uma alta eficácia em diagnosticar humanos (82%) e cães (99%) com LV. Foi realizado ainda uma predição de epítopos a partir dos antígenos individuais e definidos peptídeos que foram reunidos em nova proteína quimérica, agora para indução de imunidade protetora após expressão em Leishmania tarentolae. Estes resultados sugerem o uso dos novos antígenos quiméricos recombinantes como alternativas tanto para o diagnóstico quanto para a imunoterapia da LV.