Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
de Andrade Viana, Larissa |
Orientador(a): |
Kruse Grande de Arruda, Ilma |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8485
|
Resumo: |
Estudos evidenciam que a altura final do indivíduo resulta da interação entre sua carga genética e os fatores do meio ambiente, os quais permitirão a maior ou menor expressão de seu potencial genético. A avaliação do crescimento linear é atualmente realizada através de comparações com padrões pré-estabelecidos elaborados a partir de medianas de observações em populações de referência. A literatura ainda é insuficiente na elucidação dos determinantes do déficit estatural de crianças em idade escolar e em adolescentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a interferência do potencial genético e dos fatores ambientais no crescimento linear de escolares, utilizando para isso o banco de dados do projeto intitulado Obesidade infantil: diagnóstico, tratamento e avaliação em escolares da rede pública e privada do município de Camaragibe 2004 , os quais subsidiaram a elaboração de dois artigos originais. O primeiro, enfocando a adequação da estatura atual de escolares ao seu potencial genético de crescimento estimado a partir do canal de crescimento ideal (CCI), e o segundo, avaliando os fatores associados ao risco de baixa estatura em escolares. Os resultados mostram uma prevalência de baixa estatura de 14%, sendo que a média da estatura atual dos escolares foi significativamente superior ao limite máximo esperado do CCI. O método de avaliação do crescimento linear vigente, quando comparado à adequação ao CCI, apresentou concordância estatística (Kappa = 0,670 p=0,000). Por outro lado foi encontrada maior chance de déficit estatural nos escolares com renda inferior a 0,5 SM, sem banheiro e sem televisão no domicilio (RP = 2,19 IC 95% 1,03 4,66, RP = 2,98 IC 95% 1,16 7,66 e RP = 2,48 IC 95% 1,34 4,60, respectivamente) e cujas mães também apresentavam baixa estatura (RP = 1,99 IC 95% 1,23 3,23). Os achados evidenciam que as crianças e adolescentes estão crescendo acima do seu potencial máximo de crescimento, o que possivelmente reflete melhoria das condições de vida da população, evidenciando também a possibilidade de utilização da adequação ao CCI na avaliação do déficit estatural e principalmente na avaliação da adequação ao potencial genético de crescimento da criança e do adolescente. Observa-se que mesmo em um grupo homogêneo em termos de renda, a presença desses dois itens já diferencia o nível das famílias. Além disso, a baixa estatura materna reforça a idéia da correlação intrafamiliar entre mães e seus filhos por compartilharem tanto informações genéticas quanto ambientais |