Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
CORREIA, Marília Bezerra Libório |
Orientador(a): |
CATANHO, Maria Teresa Jansem de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9998
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Resumo: |
As metástases ósseas são uma grande causa de morbidade e mortalidade nos pacientes com câncer, podendo acarretar em dores, hipercalcemia, fraturas patológicas e deficiências neurológicas. A cintilografia óssea, empregada na detecção dessas metástases, é um método sensível à alterações no metabolismo ósseo, no entanto, como as lesões benignas também captam os fármacos 99mTcdifosfonatos, sua especificidade torna-se baixa tendo sido propostas novas alternativas para orientar um diagnóstico mais específico. Radiofármacos marcados com 99mTc para diagnóstico de tumores são limitados quanto a seus propósitos, mas muitos estudos tem se dirigido ao 99mTc(V)DMSA, que é um radiofármaco com afinidade tumoral cuja captação é descrita em metástases ósseas e tumores de tecidos moles. Seu mecanismo de acumulação tem sido investigado para elucidar o comportamento biológico e aplicabilidade clínica, no entanto o 99mTc(V)DMSA ainda não é produzido no Brasil como um kit liofilizado. O objetivo deste trabalho foi obter o 99mTc(V)DMSA a partir de um kit liofilizado nacional de DMSA e avaliar sua utilidade na detecção de metástases ósseas em humanos mediante imagem cintilográfica, com emprego prévio em modelo animal. O 99mTc(V)DMSA foi preparado a partir de kits comercialmente viáveis de DMSA (IPEN), pela redução do pH, o 99mTc-DMSA e o 99mTc-MDP foram preparados segundo as instruções do fabricante. A qualidade dos fármacos foi analisada por testes de pH, pureza radionuclídica e radioquímica. Os ensaios de biodistribuição foram realizados em camundongos: os grupos controle receberam 99mTc-DMSA (veia da cauda), enquanto os grupos experimentais receberam 99mTc(V)DMSA, após 30min ou 1h, os animais foram sacrificados e a atividade específica dos órgãos determinada. Na experimentação humana, dez pacientes com neoplasias malignas comprovadas histologicamente se submeteram à aquisição de imagens de corpo inteiro 3h após a administração de 99mTc-MDP (exame de rotina) assim como 3h e 24h após a administração de 99mTc(V)DMSA, foram analisados ainda outros exames de imagem (TC, RMN, Rx). Os resultados do controle de qualidade indicaram que o 99mTc(V)DMSA apresentou marcação e estabilidade adequadas para o uso clínico. A biodistribuição revelou uma redução na razão rim/osso de 16,30 ± 2,24 (III-DMSA) para 0,77 ± 0,24 (V-DMSA), estando os percentuais de captação/g de acordo com a literatura. Na experimentação humana, as imagens de 99mTc(V)DMSA foram concordantes com as de 99mTc-MDP em 80% dos casos. O 99mTc(V)DMSA não foi captado em lesões provocadas por trauma e houve um caso de falso negativo. Os resultados deste estudo sugerem que o 99mTc(V)DMSA poderia ser útil da diferenciação entre lesões traumáticas e metastáticas, devendo a captação do 99mTc(V)DMSA ser observada quanto às implicações prognósticas |