Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Rafael Marinho de |
Orientador(a): |
FERREIRA, Verônica Gitirana Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52570
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Resumo: |
Vídeos têm sido usados em complemento e, algumas vezes, em substituição às aulas tradicionais, introduzindo uma mudança de paradigma tanto na maneira como os professores ensinam como também na forma pela qual os alunos aprendem. Particu- larmente no ensino remoto, percebe-se o componente fundamental do uso de vídeos como parte da proposta. Como garantir, porém, que essa utilização não repetirá a mesma dinâmica de uma aula tradicional, em que o aluno continua recebendo as in- formações de forma passiva? Há plataformas atualmente na internet que permitem ao professor adicionar componentes interativos e monitorar as interações dos alunos ao longo do vídeo como possibilidade de dinamizar o processo de ensino-aprendizagem. Este estudo buscou construir e analisar uma orquestração instrumental no ensino re- moto elaborada com o uso de vídeos interativos em uma turma de licenciatura em Ma- temática e Física, no ensino de projeções ortogonais. A pesquisa se deu na perspec- tiva do ensino remoto, portanto, tratou-se de uma orquestração instrumental on-line. Um vídeo interativo foi especialmente produzido e utilizado nos momentos de orques- trações instrumentais assíncronas. Para sua elaboração utilizou-se a antiga plataforma gratuita Vizia (https://vizia.co/). Para o momento síncrono da orquestração, foram rea- lizadas atividades de discussão coletiva, visto que não foi possível realizar atividades em pequenos grupos. A orquestração instrumental on-line foi vivenciada durante uma disciplina de Geometria Analítica, como atividades do estágio docência na disciplina. Nesse estudo, porém, apenas quinze dos sessenta estudantes se voluntariaram a par- ticipar, tendo seus dados recolhidos para análise. Dos quinze estudantes voluntários, apenas oito interagiram com o vídeo, os quais compuseram de fato os participantes da pesquisa. Os resultados nos mostraram uma resistência para adentrar no traba- lho com vídeos interativos, o que nos permitiu, contudo, gerar uma categorização dos comportamentos dos estudantes na interação com esse tipo de artefato, que vai dos passivos, os de interações seletivas, aos com interação total com as atividades do vídeo. |