Estudo teórico do potencial carcinogênico de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e seus metabólitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BERNARDO, Douglas Lopes
Orientador(a): PAVÃO, Antônio Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12397
Resumo: A avaliação do potencial carcinogênico de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) e seus metabólitos é realizada através de Análise de Componentes Principais (ACP) e da Relação Quantitativa da Estrutura-Atividade (QSAR) usando descritores hidrofóbico (LogP), estéreos (volume e área superficial) e eletrônicos (EAadia, μ e ΔEL-H). Os descritores eletrônicos foram obtidos com cálculos químico-quânticos do tipo AM1. O modelo de interação DNA-HPA usado é baseado na Teoria de Ressonância não sincronizada da ligação covalente (RVB) de L. Pauling, onde essa interação é descrita como uma transferência de elétron entre os orbitais de fronteira HOMO e LUMO. No estudo QSAR foram reproduzidos valores experimentais do LD50 (dose letal para matar 50% de uma população de ratos) com seis modelos matemáticos de regressão validados estatisticamente com 95% de confiança, com destaque para o modelo 4 que reproduziu com erro relativo < 1% o LD50 do antraceno, benzo[a]antraceno e benzo[a]pireno. A ACP foi refinada utilizando dados eletrônicos de metabólitos dos HPA, obtendo-se uma indicação de que são potencialmente carcinógenos, um resultado importante, uma vez que muitos dos HPA estudados estão no grupo 3 do IARC (International Agency for Research on Cancer), ou seja, não estão classificados quanto à sua carcinogenicidade, indicando que eles precisam urgentemente serem reavaliados.