O ensino de língua inglesa à luz de atividades sociais na esfera acadêmica local: quando a linguagem, a língua e a universidade encontram-se para oferecer escolhas ao aluno da graduação
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16092 |
Resumo: | O objetivo principal deste trabalho é examinar criticamente uma proposta de ensinoaprendizagem em uma universidade federal do nordeste do Brasil, na disciplina “Inglês para computação”, discutindo a elaboração, implementação e avaliação de um material didático com vistas à participação em eventos acadêmicos internacionais. Tendo como pilar teórico a Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) (VYGOTSKY, 1934/2007; LEONTIEV, 1977/1997; ENGESTRÖM, 1987/1999), um lócus em que reflexão, desejo e ação estão ligados ao devir de si mesmo, do outro e da sociedade por meio de práticas sociais, a pesquisa busca oferecer à universidade focal uma possibilidade de revisão do papel da língua inglesa nas áreas, a fim de adequar o objeto de ensino-aprendizagem às necessidades discentes. Este estudo está inserido na perspectiva da Linguística Aplicada (LA) por ser um estudo da linguagem em um contexto acadêmico que promove mudanças de papéis sociais. No caso do professor-pesquisador, ao adquirir uma maior consciência crítica da sua prática, poderá desconstruir ações automatizadas e reconstruí-las na certeza de que nenhuma prática acadêmica é imutável. Já os alunos, têm a oportunidade de consolidar a agentividade na aprendizagem universitária. A pesquisa Crítica de Colaboração como uma abordagem ativista e intervencionista embasa o trabalho. O material didático elaborado pela pesquisadora e a produção discente serão analisados à luz das categorias enunciativas, discursivas e linguísticas (LIBERALI, 2013). A análise e a discussão dos dados sugerem que, através do trabalho com Atividades Sociais, a universidade cria um espaço para o aluno perceber que o conhecimento vai além dos muros da Academia e o aprender é desejo de mudar realidades possíveis. A refundação de conceitos e pontos de vista diversos abre caminho para uma professorapesquisadora diferente, inacabada, em constante processo de transformação, mas consciente da sua responsabilidade social e com o desejo de transformar realidades possíveis, de fazer a diferença e promover mudanças |