Análise da expansão de um solo no estado natural e compactado com adição de cinza de casca de arroz do município de Brejo da Madre de Deus – PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BEZERRA, André Luis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35807
Resumo: Solos expansivos apresentam variação de volume quando há mudança de umidade devido à presença de argilominerais que facilitam a absorção da água. A engenharia geotécnica estuda o comportamento desses solos e possíveis medidas de mitigação de problemas por eles causados, como o uso de aditivos. Solos expansivos são identificados em várias regiões do mundo e Pernambuco é um dos Estados Brasileiros que apresenta uma significativa presença desse tipo de solo. Existem vários métodos utilizados com o intuito de estabilizar os solos expansivos e a cinza de casca de arroz é um resíduo que pode auxiliar na redução da expansibilidade. O presente trabalho tem como objetivo analisar a expansividade de um solo do município de Brejo da Madre de Deus - PE em seu estado natural, compactado e com a adição de cinza de casca de arroz (CCA. São realizados ensaios de caracterização Física, Química, mineralógica e mecânica no solo natural e nas misturas do solo compactado com CCA nos percentuais, em peso, de 2%, 4%, 6%, 8%, 10% e 20%. O solo expansivo do Brejo da Madre de Deus - PE é uma argila de alta plasticidade, apresenta argilo mineral expansivo, tem alta capacidade de troca e a tensão de expansão elevada que pode causar fissuras importantes em edificações. A adição de CCA ao solo reduz praticamente a zero os valores da expansão “livre” e tensão de expansão do solo. O percentual de 20% mostrou-se o mais indicado para garantir que não haja danos às edificações estabilizando o solo.