Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SOBRAL, Laureana de Vasconcelos |
Orientador(a): |
SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51953
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Resumo: |
Fungos anemófilos são os principais contaminantes dos ambientes climatizados artificialmente, constituindo um problema de saúde pública desafiador e preocupante em todo mundo. Além disso, são uma das principais causas de infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil. Nesse contexto, exposição e sensibilização fúngica em ambientes fechados podem exacerbar doenças alérgicas. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil de suscetibilidade antifúngica e alergenicidade de fungos anemófilos de um hospital terciário de Caruaru, Pernambuco, Brasil. Amostras de ar atmosférico foram coletadas em quatro áreas críticas do hospital por técnica de sedimentação passiva. As colônias foram purificadas e identificadas por técnica morfológica e molecular. Espécies termofílicas foram selecionadas para determinar o perfil de suscetibilidade in vitro e para detecção in vitro de alérgenos utilizando o tampão CHAPS como reagente de extração e o kit de imunoensaio. Aspergillus, Penicillium e Cladosporium foram os gêneros mais prevalentes entre os ambientes estudados. Espécies patogênicas de Aspergillus, Purpureocillium e Rhizomucor foram isoladas em maior parte do centro cirúrgico (64,7%; n=11/17). O itraconazol foi mais atuante contra espécies de Aspergillus. Anfotericina B foi o único fármaco capaz de combater A. costaricensis (CIM 0,25μg/mL) e A. neoafricanus (URM 8574) não foi responsivo a nenhum antifúngico avaliado, sendo considerado como potencialemente resistente. O isavulconazol foi mais eficaz frente a P. lilacinum (CIM 0,125μg/mL). E R. pusillus respondeu melhor a anfotericina B (CIM 0,25μg/mL). As cepas de A. costaricensis (URM 8569), A. terreus (URM 8578) e P. lilacinum apresentaram potencial elevado para alergenicidade enquanto R. pusillus revelou baixo potencial. Documentou-se a primeira ocorrência de P. costaricense para a América do Sul, seu primeiro relato como anemófilo e o segundo registro mundial. Este estudo contribui para o conhecimento da distribuição geográfica dos fungos anemófilos em ambiente hospitalar, bem como, para a conscientização da higiene ambiental em saúde. Além disso, alerta para o surgimento de espécies com perfis patogênicos ou alergênicos presentes nesses ambientes. |