Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Marcela Cavalcanti |
Orientador(a): |
Rodrigues, Marco Aurélio Benedetti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10836
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Resumo: |
A deficiência do controle postural e mobilidade funcional é uma grande barreira encontrada pelas crianças com Paralisia Cerebral (PC), dificultando a sua independência em atividades de vida diária. Além disso, normalmente essas crianças necessitam frequentar por longos períodos os serviços de reabilitação e requerem grande empenho pessoal, familiar e dos terapeutas para a melhora do seu desempenho motor. Em vista disso, são necessárias novas intervenções terapêuticas visando uma maior motivação dessas crianças durante as sessões de fisioterapia e isso acredita-se ser conseguido com a RV. Objetivo: Avaliar a utilização da Realidade Virtual através do uso do videogame Nintendo Wii (Nintendo®) para auxiliar na melhora do controle postural e da mobilidade funcional de crianças com PC. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo piloto envolvendo 12 crianças com diagnóstico de PC de 6 a 10 anos, divididas aleatoriamente em dois grupos: intervenção (n=6) ou controle (n=6). A mobilidade funcional foi avaliada através do Gross Motor Function Measure (GMFM) e o controle postural foi avaliado através do Software de Avaliação Postural (SAPO) e da Plataforma de Força (EMG System do Brasil®). Em seguida, as crianças do grupo intervenção foram submetidas à terapia com Nintendo Wii (Nintendo®) com a Wii Balance board (Nintendo®), enquanto o grupo controle foi submetido à intervenção fisioterapêutica. Os grupos foram submetidos a 16 sessões, 2 vezes por semana. Resultados: Os grupos não apresentaram diferenças estatísticas significativas no que diz respeito às avaliações com SAPO, GMFM e Plataforma de Força. Conclusão: Os resultados, apesar da ausência de diferença estatística, sugerem que os indivíduos de uma maneira geral após o período proposto de intervenção, ainda se apresentam desalinhados, entretanto, pelos dados absolutos encontrados com a plataforma de força, eles se encontraram mais centrais e mais estáveis. Essas pequenas mudanças apesar de não serem estatisticamente significativas, aparentemente conseguiram ser transferidas para as suas atividades funcionais, a partir da verificação do aumento dos escores do GMFM. Essas mudanças podem não ter ocorrido de forma estatisticamente significativa, devido ao tempo insuficiente de intervenção e ao tamanho da amostra. |