Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Valderez Ribeiro de |
Orientador(a): |
LIMA, Luciane Soares de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13411
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Resumo: |
A anemia falciforme determinada pela presença da hemoglobina S em homozigose é a doença falciforme de maior significado clínico, considerada problema de saúde pública no Brasil. Desenvolver a filosofia do autocuidado para mudar a história natural da doença faz parte das ações da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A identificação da demanda de autocuidado de adolescentes com anemia falciforme poderá subsidiar os enfermeiros no planejamento de ações educativas visando à melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Assim, esta dissertação “Autocuidado de adolescentes com anemia falciforme baseado na Teoria de Orem, foi estruturada em um capítulo de revisão e dois artigos originais. O capítulo de revisão aborda os aspectos fisiopatológicos e políticos da anemia falciforme, o adolescente com doença crônica e a Teoria Geral de Enfermagem de Orem. O primeiro artigo “Autocuidado de adolescentes com anemia falciforme: conhecimentos e vivências” teve como objetivo desvelar a percepção, o conhecimento e as atitudes de adolescentes com anemia falciforme sobre o autocuidado. Foi realizado um estudo descritivo, exploratório, qualitativo. Os dados foram coletados de abril a agosto de 2011 no Hospital de Hematologia da Fundação Hemope, através de entrevista semi-estruturada com três perguntas norteadoras: Para você o que é se cuidar? O que uma pessoa da sua idade deve fazer para se cuidar? E você o que faz? A amostra foi do tipo intencional, baseada nos critérios de saturação dos discursos resultando em 11 adolescentes, com idades entre 10 e 19 anos, de ambos os sexos, freqüentadores regulares do ambulatório. Na análise dos dados utilizou-se a modalidade temática de Bardin. Dessa análise emergiram quatro categorias: responsabilidade e compromisso com o cuidado; a prática de hábitos saudáveis como forma de cuidado; o cuidado e o medo das complicações da doença; o autocuidado como fator limitante do convívio social. Os adolescentes com anemia falciforme praticam ações de autocuidado, porém estas parecem estar permeadas mais pela insegurança e medo do que pela internalização do conhecimento sobre autocuidado. Cabe ao enfermeiro incorporar ações educativas que favoreçam a construção compartilhada desses conhecimentos e contribuam na autonomia para o cuidado. O segundo artigo “Déficits de autocuidado de adolescentes com anemia falciforme” estudo qualitativo, com objetivo de caracterizar as necessidades de autocuidado dos adolescentes com anemia falciforme e possíveis fatores condicionantes das demandas encontradas. Os dados foram coletados com o mesmo grupo de participantes, através de perguntas referentes aos requisitos de autocuidado. A análise dos depoimentos identificou os déficits relacionados à manutenção de ingesta de água; manutenção do equilíbrio entre solidão e interação social; entre atividade, sono e repouso e no aprendizado para viver e conviver com a doença e suas conseqüências. Adolescência, doença crônica, orientação sociocultural, sistema familiar e de atendimento à saúde foram condicionantes na ação de autocuidado. O sistema de apoio-educação individualizado e contextualizado é aplicável aos déficits identificados, visando colaborar para o protagonismo do adolescente em relação ao seu cuidado, atendendo à Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme quanto à mudança na história natural da doença. |