Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
BRITO, Lívia Rodrigues e |
Orientador(a): |
PIMENTEL, Maria Fernanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Quimica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35515
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Resumo: |
A determinação da ordem de traços em cruzamentos é um problema antigo na Documentoscopia que persiste até os dias de hoje. Na Documentoscopia, metodologias objetivas, rápidas e, principalmente, não destrutivas, são preferíveis devido à necessidade de se manter os documentos intactos. Neste trabalho, imagens hiperespectrais no infravermelho próximo (NIR) e Raman, associadas à quimiometria, foram utilizadas para a determinação da ordem de traços feitos com canetas de tinta azul e preta. Na análise das imagens na região do NIR, foram testados diferentes tipos de pré-processados e as imagens foram tratadas com a análise de componentes principais (PCA) e a resolução multivariada de curvas pelos mínimos quadrados alternados (MCR-ALS) na forma aumentada. Não foi possível discriminar a tinta do papel na maioria dos casos e em apenas 1 dos 15 pares de cruzamentos analisados foi possível determinar a ordem correta dos traços. Na análise das imagens no Raman, os espectros foram pré-processados com os mínimos quadrados assimétricos (AsLS) e a normalização vetorial e tratados com k-means, MCR-ALS e análise discriminante pelos mínimos quadrados parciais (PLS-DA). Os resultados foram analisados, primeiramente, visualmente, considerando-se a quantidade de tinta e continuidade dos traços. Em seguida, os resultados da MCR-ALS e PLS-DA foram analisados utilizando uma metodologia baseada na quantidade relativa de pixels de cada tinta na região do cruzamento, de forma a tornar a determinação objetiva. Os resultados obtidos foram, então, comparados com os resultados de análises utilizando a microscopia óptica, técnica comumente usada, e verificou-se que a metodologia objetiva resultou em maiores percentuais de acertos. Um percentual de determinações corretas da ordem de 73% foi obtido utilizando a MCR-ALS e a metodologia objetiva. Esses resultados demonstram que a metodologia proposta é viável para ser adotada pelos peritos criminais na análise de cruzamentos. |