Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Da Cruz Monteiro Fernandes, Nelson |
Orientador(a): |
Ferreira, Jonatas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9434
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Resumo: |
A proposta deste estudo é discutir e analisar as características do trabalho vigente no cenário contemporâneo em uma situação social marcada pela reestruturação das atividades produtivas, que requerem mudanças tanto no tipo de conhecimento quanto no tipo de comportamento para enfrentar essa nova conjuntura. Com uma análise contextualizada das particularidades regionais do Pólo de Tecnologia da Informação e Comunicação pernambucano Porto Digital -, pretendemos aprofundar a compreensão sobre a formação desse novo trabalhador, saber como administra a carreira e as condições de trabalho. A partir dos estudos teóricos que apontam o surgimento de um novo perfil de trabalhador na virada do século XXI, aliado ao discurso empreendedor propalado de forma quase que apologética desde os anos 80, deram origem ás problematizações que nos levaram ao desenvolvimento desta pesquisa. Se faz-se necessário um novo trabalhador, de que maneira isso se dá na prática? Será que podemos denominá-lo realmente de um trabalhador empreendedor? Como os fatores locais afetam isso? Será que esse trabalhador empreendedor seria o alvorecer de uma nova qualidade de vida para os profissionais ou seria simplesmente para atender as necessidades dos empregadores? Os resultados mostram uma variedade de elementos que condicionam as relações de trabalho nas empresas inseridas num contexto periférico, sugerindo assim que as grandes homogeneidades da época taylorista aqui deram lugar a múltiplas formas de organização e uso da força de trabalho. Então a reestruturação produtiva pode ser pensada como um processo conflitante, onde a contradição se encontra em novas formas de exploração e de composição das relações de trabalho |